sábado, 11 de abril de 2015

O FENÔMENO MAIS ESPETACULAR DA NATUREZA, A AURORA BOREAL



Segundo uma antiga lenda finlandesa, a cauda das raposas que batiam na neve nos Montes Lapões soltavam faíscas que iluminavam os céus escuros do norte. Para a ciência esse fenômeno é chamado de Aurora Boreal, simplesmente o fenômeno mais espetacular da natureza.

O nome Aurora Boreal foi dado pelo grande astrônomo Galileu Galilei, em homenagem  à deusa romana do alvorecer Aurora, e ao deus que rege os ventos do Norte, seu filho Bóreas. Já em latitudes sul o fenômeno foi designado pelo navegador inglês James Cook como Aurora Austral, se referindo à sua localização, o Sul.

Tal fenômeno é produzido pelos ventos solares, que viajando a uma velocidade de cerca de 1,6 milhões de quilômetros por hora seguem linhas de força magnética geradas pelo núcleo da Terra, fluindo através da magnetosfera por uma área com formato de lágrima constituída de campos magnéticos e elétricos de alta carga.
 
Pela manifestação de elétrons portadores de uma carga energética equivalente a um espectro que vai de um a quinze keV, somados a prótons e partículas alfa, a luz emerge justamente quando eles se chocam com os átomos do espaço no qual respiramos, principalmente com fragmentos de oxigênio e nitrogênio, normalmente em altitudes que variam entre 80 e 150 km. Processa-se então um fenômeno de ionização, dissociação e estimulação de partículas.
 
Durante a ionização, os elétrons são deslocados do átomo, levam consigo a energia despertada e geram uma espécie de efeito em cadeia da produção de espécies químicas eletricamente carregadas, por perda de elétrons, em outros átomos. Este estímulo tem como conseqüência um ato de emissão energética, gerando no átomo uma condição de total inconstância. Estes estados de instabilidade enviam ondas luminosas em frequências vibratórias típicas, enquanto tendem a encontrar o equilíbrio.

A Aurora Boreal pode se expressar de diversas formas, desde com aparência de pontos de luz ou como faixas horizontais ou pequenos círculos luminosos. Em vários momentos estas luzes se exprimem em diversas cores, simultaneamente. Em outros, elas compõem semicircunferências que se metamorfoseiam o tempo todo.
 
A cor da aurora depende do átomo que colide com o elétron e da altitude em que se dá essa colisão: oxigênio (verde, até 240 quilômetros de altitude); oxigênio (verde, até 240 quilômetros de altitude);  nitrogênio (azul, até 96 quilômetros de altitude) e nitrogênio (púrpura/violeta, acima de 96 quilômetros de altitude).
 
Hoje em dia alguns cientistas estão investigando os relatos de vários observadores que relatam a ocorrência de sons durante a Aurora Boreal. Apesar de nada ter sido registrado ainda a ciência procura desvendar tal mistério.

 ALGUMAS BELÍSSIMAS IMAGENS











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