segunda-feira, 15 de junho de 2015

CÃES REJEITAM PESSOAS QUE SÃO HOSTIS COM SEUS DONOS

De acordo com uma matéria publicada no portal G1.com, os cães não gostam de pessoas que são desagradáveis com os seus donos e rejeitam até mesmo comida se ela é oferecida por tais pessoas, de acordo com um estudo japonês. Os animais seriam, portanto, capazes de julgar uma pessoa com base em seu comportamento na sociedade.

"Descobrimos pela primeira vez que um cão pode avaliar a sociabilidade de um indivíduo, independentemente de seu interesse direto", explicou à AFP Kazuo Fujita, um professor de psicologia da Universidade de Kyoto e diretor do estudo.

Esta conclusão é apoiada por uma série de experimentos com um total de 54 cães divididos em três grupos.

O primeiro grupo recebeu a sua comida das mãos de uma pessoa que, na frente deles, se negava a ajudar o seu dono a abrir a lata de comida. Estes cães tinham ao mesmo tempo a possibilidade de escolher a comida servida por uma pessoa "neutra", desconhecida dos animais e que não demonstrava qualquer sentimento. Os cães do segundo grupo podiam escolher entre um comedouro servido por uma pessoa que ajudou seu dono a abrir a lata e outro de uma pessoa neutra. Finalmente, os cães do terceiro grupo (chamado de "controle") podiam escolher entre duas pessoas que não tiveram nenhuma interação com seus proprietários. Os testes foram repetidos quatro vezes em cada conjunto.

REJEIÇÃO

No primeiro caso, apenas um cachorro escolheu o pote da pessoa que não colaborou com seu proprietário. Nos outros dois grupos, os animais não apresentaram rejeição ou preferência pelas pessoas que os alimentavam.

Se os cães agissem apenas por interesse, não teria havido nenhuma diferença entre os grupos, disse o professor Fujita, observando que os cães partilham com os seres humanos a capacidade de agir de forma independente de seu interesse pessoal.

O estudo será publicado até o final do mês na revista científica "Animal Behaviour", publicado pela Elsevier em Amsterdã.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

OS 10 RIOS MAIS INCRÍVEIS DO PLANETA

Rios compondo paisagens deslumbrantes não é nada raro de se ver, mas nós fomos à fundo e selecionamos 10 exemplos de paisagens fluviais de tirar o fôlego.

Caño Cristales


Águas cristalinas e uma variedade de algas coloridas são duas das características que fazem com que o Caño Cristales, na Colômbia, seja conhecido como o rio mais bonito do mundo. Ele é parte do Parque Nacional Sierra de la Macarena.

Rio Sarre


Entre o nordeste da França e o sudoeste da Alemanha, o Rio Sarre percorre 246 quilômetros. O local flagrado na imagem mostra uma incrível curva no leito que obriga o rio a mudar bruscamente de direção.

Yang-Tsé-kiang


Com 6.300 metros de comprimento, o Yang-Tsé-kiang é o maior rio da Ásia e, consequentemente, da China, onde está localizado. Suas águas são usadas para movimentar a Hidrelétrica das Três Gargantas, a maior do mundo em energia gerada. A imagem mostra Qutang Gorge, considerada a mais espetacular das três gargantas.
Rio Li


Ainda na China, graças à espetacular paisagem montanhosa das suas margens, o Rio Li, localizado localizado na região autônoma de Guangxi, é bastante procurado por turistas, além de ter sido inspiração para a nota chinesa de 20 iuanes.
Rio Colorado


Um dos principais rios dos Estados Unidos e o principal da região sudoeste – e também do nordeste mexicano -, o Rio Colorado, com seus 2.330 km, possui inúmeros cartões postais. A curva que vemos na imagem é tão famosa que ganhou até um nome próprio, é a Horseshoe Bend, localizada a poucos quilômetros da cidade de Page, no estado do Arizona.
Rio Douro


Do centro-norte da Espanha até o mar, o rio Douro cruza e divide Portugal em duas partes – uma menor ao norte e o restante ao sul. Trata-se do principal rio da península Ibérica com 897 km de extensão. Próximo ao mar, separa as cidades portuguesas de Porto (à direita na imagem) e Vila Nova de Gaia.
Rio Whanganui


A Nova Zelândia é conhecida por possuir paisagens estonteantes. A região banhada pelo Whanganui, maior rio da Ilha Norte, não é diferente. Ele é tão belo e importante que, em uma decisão legal pioneira no mundo, o rio foi reconhecido como uma espécie de pessoa jurídica!
Rio Lewis


O rio Lewis, no estado norte-americano de Washington, é um rio relativamente curto, com 153 km, que deságua no rio Columbia – o maior da America do Norte. Apesar da pouca extensão, é possível encontrar pequenas quedas d’água que formam paisagens como a que vemos na foto.
Rio Danúbio


Segundo maior rio da Europa (Volga é o primeiro), o Danúbio se destaca tanto pela natureza quanto pelas cidades históricas que se erguem às suas margens. O rio funciona como fronteira para 10 países do continente. Na imagem é possível ver o parlamento húngaro ao fundo, na passagem do Danúbio por Budapeste.
Rio Negro


O maior afluente do Amazonas, o Rio Negro é um verdadeiro mar. De seus 1.700 km de extensão, 720 são navegáveis. Ao desaguar no rio Amazonas, que até o encontro recebe o nome de Solimões, propicia um dos mais incríveis encontros de água do mundo. As águas escuras do rio Negro não se misturam de imediato com as águas barrentas do Solimões. Além do Brasil, o rio percorre também o território da Venezuela e Colômbia.



Fonte: Lição de Vida

terça-feira, 19 de maio de 2015

O CIÚME DOS CÃES

O cão é o melhor amigo do homem e, assim como ele, é capaz de sentir ciúmes, sugerindo que o sentimento pode ter raízes no instinto de sobrevivência, revelaram cientistas dos Estados Unidos em um estudo publicado no periódico "PLOS One".

Cientistas testaram 36 cães e seus donos em um experimento no qual os humanos precisavam brincar com três objetos diferentes na frente de seu animal de estimação.

Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto.
Os pesquisadores pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.

Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro "pop-up" infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena.

Segundo os estudiosos, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos. Os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos.

Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos animais fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro. Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia.

Os bichos estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços. A pesquisa foi chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego.


O estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival', explicou Harris. Não se pode falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

COMO OS CHIMPANZÉS ENCARAM A MORTE?

De maneira muito parecida com nós humanos, é a conclusão a que chegou James Anderson, do grupo de comportamento e evolução do departamento de psicologia da Universidade de Stirling, na Escócia. Ele afirma que vários fenômenos têm sido considerados como separadores entre o homem e as outras espécies, como a capacidade de raciocinar, de falar ou de utilizar ferramentas, além da consciência de si mesmo, porém a ciência mostrou que essas divisões são na realidade mais relativas. A consciência da morte é um desses fenômenos psicológicos atribuídos durante muito tempo somente aos humanos.

Anderson coordenou uma pesquisa que descreve as últimas horas e a morte de uma fêmea com mais de 50 anos, que vivia com um pequeno grupo desses primatas no Parque de Safári Blair Drummond, na Escócia. Tudo foi filmado. Nos dias que precederam à morte da fêmea, o grupo esteve muito silencioso e com a atenção centrada nela, especialmente em seu rosto, ressalta Anderson. Pouco antes de sua morte, os companheiros faziam muitas carícias na veterana moribunda.

Segundo os pesquisadores, após afastar-se por um tempo, Rosie, a filha mais velha de Pansy, com 20 anos, voltou e ficou a noite toda ao lado do corpo. Nos dias antes de Pansy morrer, os outros até alteraram sua rotina de sono para ficar perto dela, dormindo no chão em um compartimento onde normalmente eles não dormem.


Em um segundo estudo, o grupo dos cientistas Dora Biro, da Universidade de Oxford, e Tetsuro Matsuzawa, da Universidade de Kyoto, testemunhou nas florestas de Bossou, na Guiné, um longo ritual funerário de duas mães chimpanzés, Jire e Vuavua, que velaram os cadáveres de dois filhotes por 68 dias.


Agora vejam o caso abaixo, esta cena extraordinária aconteceu na Sanaga-Yong Chimpanzé Rescue Center, em Camarões, na África Ocidental. Unidos no que parece ser um grave e profundo pesar, mais de uma dúzia de chimpanzés ficaram em silêncio quando o corpo de Dorothy, que estava com 40 anos, morreu de insuficiência cardíaca, seus companheiros macacos pareciam estar em uma grande tristeza. 


Outro caso surpreendente aconteceu numa reserva de chimpanzés na Zâmbia, que mostra o luto de uma mãe ao descobrir a morte de seu bebê. O caso registrado em maio de 2010 por cientistas do Instituto Max-Planck de Psicolinguística no Orfanato de Vida Selvagem de Chimfushi, mostra o comportamento de luto de uma fêmea à morte de seu filhote de 16 meses. Depois de carregar o corpo do bebê por um dia inteiro, ela o deixa no chão, e durante uma hora ela se alterna em se aproximar dele, tocando no pescoço e rosto, e se afastar, observando-o à distância. Depois ela carrega novamente o bebê o leva para um grupo de chimpanzés, e os acompanha enquanto eles investigam o corpo. No dia seguinte, ela não estava mais carregando o corpo do filhote.






Para a ciência a consciência de si mesmo e consequentemente da morte entre os chimpanzés demonstra que ainda há muito que se desvendar sobre os primatas, principalmente em relação aos grandes símios. 
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