sábado, 4 de abril de 2015

NICOLA TESLA E A ARMA MAIS MORTAL JÁ CRIADA PELO GÊNIO HUMANO



Um pouco desconhecido dos mais jovens, vangloriado pelos amantes da ciência, Nikola Tesla é considerado um dos maiores gênios de toda a humanidade e em todos os tempos, conhecido como um homem que "espalhou luz sobre a face da Terra". Sua história e seus feitos me fascinam, motivo pelo qual estou publicando novamente este post dedicado a ele.


INFÂNCIA
 
Nascido em 9 de julho de 1856, na pequena vila de Smiljan, na Croácia, Tesla desde muito jovem já demonstrava possuir uma mente extraordinária. Seu pai percebendo isso o incentivava a aguçar o raciocínio através de vários exercícios mentais, e o gosto pelas invenções vinha de sua mãe, pertencente a uma antiga linhagem de inventores.
 
Uma tragédia marcou sua vida aos 5 anos de idade, seu irmão mais velho, Dane, a quem Tesla dispensava enorme devoção possuía um cavalo branco, e Tesla era proibido de montá-lo devido a pouca idade, então um dia quando Dane cavalgava Tesla usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo,  Dane foi atirado para trás e morreu. Nikola Tesla carregou o sentimento de culpa até o último dia de vida, dizendo sempre que não importava qual descoberta científica fazia Dane teria feito melhor.

Tesla chegou a ser considerado psicótico, pois sofria de um distúrbio onde flashes de luz apareciam diante de seus olhos o cegando momentaneamente, sempre acompanhados de alucinações. Dizem que essas visões eram de uma palavra ou item que ele viria a descobrir no futuro, e só de ouvir a palavra ele era capaz de visualizar o objeto em perfeitos detalhes.

Jovem ainda, Tesla se viu doente e acamado por 9 meses, onde os médico eram categóricos em dizer que ele viveria poucos meses. Nesse período ele começou a ler tudo que encontrava, foi quando se deparou com o livro "Innocents Abroad", de Mark Twain, Tesla ficou impressionado pelo amor a humanidade contido no livro e miraculosamente se recuperou. Anos mais tarde ele se encontrou com Twain lhe agradecendo e este se tornou um dos seus poucos amigos.

EXCENTRICIDADES DE UM GÊNIO
 
Um homem de mente brilhante, e um igual nível de excentricidade. Tesla detestava o contato físico, com uma aversão especial a tocar o cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia acidentado suas mãos em um laboratório.


Ele aparentemente nunca teve uma relação amorosa de qualquer tipo. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação pela beleza feminina, ao exigir que suas secretárias se conformassem com um padrão pessoal de vestimentas e corpo. Suas empregadas mulheres eram proibidas de usarem pérolas, que ele, por alguma razão, considerava horrivelmente repugnantes.

Ele fazia com que qualquer atitude repetitiva que fizesse em seu dia a dia (como os seus passos, por exemplo), fosse divisível por três, e continuaria repetindo-as até que chegasse em um total aceitável. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, uma vez que este é três ao cubo.

Tesla também era compelido a calcular exatamente o peso de sua comida antes de ingerí-la, o que envolvia medir suas porções de comida com uma régua e mergulhar pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles possuíam. Ele gostava especialmente de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Muitas vezes, no calor de um grande projeto, Tesla esquecia-se de comer completamente, e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele se esqueceu de quem era por vários dias.
 
OS ESTUDOS E O TRABALHO DO GRANDE GÊNIO

Tesla estudou no instituto politécnico de Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Aluno exemplar, ele frequentemente irritava seus professores, pois muitas vezes seu gênio inigualável era muito superior aos dos seus professores. Ele se rebelava especialmente contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. Era claro para ele que a corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias, e certamente deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era tida pela comunidade científica com desdén, em muitos aspectos como a fusão a frio é hoje. Simplesmente ao mencionar a AC Tesla trazia um sorrizo sarcástico ao seus ouvintes em suas palestras. Isso, porém, nunca o desencorajou a ponto de fazê-lo abandonar este enigma tão envolvente.


Em 1882 deslocou-se para Paris para trabalhar como engenheiro na "Continental Edison Company", desenhando aperfeiçoamentos em equipamentos eléctricos. Também trabalhou em Lyon. Tesla mudou-se para os Estados Unidos em 1884, estabelecendo-se em Nova Iorque e tornando-se um assistente do famoso cientista da época Thomas Alva Edison. Após um sério desentendimento com este por não haver recebido um gigantesco bônus prometido por Edison (segundo ele, uma brincadeira) por algumas de suas aplicações, aprimoramentos e descobertas (1886), Tesla perde o emprego e passa por um período difícil, realizando trabalho braçal.

Em 1887 consegue realizar um contrato com um grande investidor e vende sua patente da corrente alternada para George Westinghouse, que convence o governo americano a adotar o modelo-padrão de corrente alternada como meio mais eficiente para a distribuição de energia elétrica. Desenvolve a partir desse  período um conjunto extenso de inventos para produção e uso da eletricidade, como o motor elétrico e registra outra centena de patentes, como o acoplamento de dois circuitos por indução mútua, princípio adotado nos primeiros geradores industriais de ondas hertz, o princípio e metodologia de criar energia (corrente alternada) através de campo magnético rotativo, o motor assíncrono de campo giratório, entre outros. Inventou também a corrente polifásica, comutadores elétricos e ligação em estrela, novos tipos de geradores e transformadores, comunicação sem fio, a lâmpada fluorescente, controle remoto por rádio e protótipos de transmissão de energia.

Seu grande salto mental foi duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada com noventa graus de fase entre si, que poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores de corrente contínua. Essa invenção, a Bobina Tesla, o consagrou como um dos maiores entendedores da energia elétrica, o consagrando como o homem que possibilitou a criação dos mais variados meios de comunicação existentes hoje.
 
O MAIOR SONHO E O DIFÍCIL FIM

Tesla tinha um sonho, distribuir energia elétrica de graça para todos os cidadãos do planeta, mas isso era difícil e inimaginável, e motivo de chacota entre a comunidade científica, porém foi esse sonho que fez de Tesla um profundo conhecedor da energia elétrica.

Após anos a fio dizem que ele teria descoberto o modo de distribuir a energia elétrica sem a necessidade de fios, porém os custos do projeto eram muito caros e não agradavam os “donos da energia elétrica”. Tesla foi obrigado a abandonar o projeto, o sonho de toda uma vida.


Nikola Tesla morreu no dia 7 de janeiro de 1943 em Nova York aos 87 anos. Completamente sem dinheiro, abandonado e esquecido, dividia um pequeno quarto de hotel com alguns pombos.
As indústrias que ele construiu, há muito tempo haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava a ele e suas idéias excêntricas. Ao público em geral, ele era tanto desconhecido como objeto de ridículo, um lunático cujos devaneios eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do "Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
Tesla não entrou para os livros de história porque ele falhou como empresário. As pessoas mais bem sucedidas não são necessariamente as mais brilhantes, mas aquelas que conseguem jogar o jogo para chegar ao topo. Tesla era um discípulo da ciência pura, em oposição à ciência aplicada, com pouca ou nenhuma facilidade em imaginar como lucrar com suas ideias. Seus parceiros  de negócios frequentemente não agiam em seu melhor interesse, e Tesla tem uma lista de más decisões financeiras.

O RAIO DA MORTE

Sem dinheiro, amigos, e fragilizado física e emocionalmente, Nikola Tesla se embrenhou pelo militarismo, criando aparatos de guerra. A noção de Tesla utilizando seu gênio para propósitos bélicos é imensamente assustadora, pois um dos maiores gênios da humanidade poderia criar algo devastador, e o que dizem é que ele o fez. Quase falido e observando os Estados Unidos à beira da guerra, Tesla sonhou com uma invenção que pudesse interessar os militares: o raio da morte.

O mecanismo usado na arma não é compreendido até hoje, mas acredita-se tratar-se de um acelerador de partículas, que emitia um feixe de raio tão concentrado e fino que ele não se dispersaria mesmo a grandes distâncias. Tesla era categórico em afirmar que sua arma poderia dividir a Terra ao meio, e ninguém até hoje soube ao certo se ele estava brincando.

Em 30 de junho de 1908 houve uma gigantesca explosão em Tugunska, região central da Sibéria(Coordenadas GPS - Latitude / Longitude: 60°53'5.10"N, 101°53'10.53"E), onde quinhentos mil acres quadrados de terra foram instantaneamente destruídos, o equivalente a quinze megatons de TNT. Dizem os cientistas que essa foi a maior explosão registrada no planeta, nem mesmo subsequentes explosões termonucleares ultrapassaram sua força, ela foi audível a 930 quilômetros de distância, aproximadamente. Há duas hipóteses, uma oficial, que diz que um imenso meteoro atingiu a área, e a outra divulgada pelos adeptos das teoria conspiratórias, que diz que ali houve a queda de uma nave extraterrestre, porém nenhuma hipótese foi confirmada até hoje, mas para Tesla a explicação era outra.

Área de Tugunska atingida pela explosão.

Após construir a arma Tesla a testou, ele ligou o equipamento, de início, era difícil dizer que ele estava funcionando. Sua extremidade emitiu uma luz pálida, dificilmente notável. Então, uma coruja voou de seu ninho no topo da torre, na direção do raio, e foi desintegrada instantaneamente. Tesla concluiu assim o teste, porém após alguns dias, ao ler os jornais e ter conhecimento da explosão em Tugunska, era claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Ele ficou extremamente grato que a explosão, miraculosamente, não matou ninguém. Tesla desmontou o raio da morte imediatamente, crendo-o muito perigoso para continuar existindo.

Seis anos mais tarde, o fim da primeira guerra fez com que Tesla reconsiderasse. Ele escreveu ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do raio da morte, oferecendo-se para reconstruí-lo para o departamento de Guerra. A mera ameaça de tamanha força destrutiva faria com que as nações em guerra concordassem em estabelecer-se a paz imediatamente. A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. O raio da morte nunca foi reconstruído, supondo que ele tenha sido construído, em primeiro lugar.

Após sua morte um sobrinho foi até os Estados Unidos para reivindicar seus pertences, e ao ter a autorização de pega-los, todos os estudos, rascunhos e manuscritos de Tesla tinha desaparecido, tudo havia sido confiscado pelo governo americano, interessados no raio da morte, já que o ano era 1943 e estavam em plena Segunda Guerra Mundial.

Durante todos esses anos dizem que os americanos realizam estudos periódicos em seus manuscritos, inclusive o engenheiro brasileiro Sérgio Pereira da Silva Porto teria sido designado pelos americanos para tentar desvendar os mistérios por trás da arma, porém nenhum cientista teria sido capaz de decifrar os enigmas para construir tal arma, sendo preciso uma mente brilhante para fazê-lo, o que nos sugere que nunca tal arma  sairá do papel, já que um gênio igual a Nikola Tesla não aparecerá nunca mais.


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