Segundo
as narrativas que chegaram até os dias de hoje, Jesus Cristo, após morrer
crucificado pelo Estado Romano, ressuscitou depois de 3 dias. Hoje em dia a
maioria dos cientistas não trabalha no intuito de negar a existência de Cristo,
muito pelo contrário, as buscas são frenéticas por alguma evidência física da
sua passagem pela Terra. O que não é aceito pela ciência e por boa parte dos
cristão é a ressuscitação, pois é fato que Cristo morreu e assim permaneceu seu
corpo físico. Mas sendo assim onde estão os seus restos mortais?
Em
1980, durante escavações na região de Talpiot, em Jerusalém, operários
encontraram uma tumba talhada na rocha onde se encontravam 10 ossuários, sendo
que em 6 deles haviam nomes dos supostos falecidos cujos ossos ali estavam. Os
nomes eram: “yeshua bar Yosef” (Jesus filho de José), “maryam” (Maria), “yosa”
(apelido de José), “matya” (Matheus), e os dois que surpreenderam os
arqueólogos: “yeuda bar yeshua” (Judas filho de Jesus) e “marya` ne” (Maria
Madalena).
Já
na época da descoberta o feito foi desmerecido por religiosos e vários
cientistas. Os primeiros não aceitaram o fato de existir a possibilidade de
Cristo não ter ressuscitado, além do fato dele ter tido um filho e ser casado
com Maria Madalena, como os ossários sugerem. Já vários cientistas disseram que
os nomes encontrados eram extremamente comuns na época, podendo ser de qualquer
família. Mas cá entre nós, qual a probabilidade de todos esses nomes conhecidos
do cristianismo estarem juntos e não serem da família de Cristo? Não seria uma
enorme coincidência? Isso sem contar o nome de Maria Madalena, muito menos
provável uma coincidência.
Agora, segundo o
jornal inglês The Independent, um geólogo de Jerusalém
afirma que encontrou “evidências inequívocas” de que a descoberta seria sim do
fundador do Cristianismo e sua família. Aryeh Shimron diz que está realizando
vários testes nos restos mortais presentes na misteriosa tumba.
Após
a descoberta em 1980 uma das ossadas havia desaparecido, a que se acreditava
ser de Tiago, Aryeh Shimron disse que testes
geoquímicos mostram que a caixa teria sido retirada recentemente da Talpiot.
Ele disse ainda ter poderosas evidências, praticamente inequívocas, de que os restos
de Tiago, filho de José e irmão de Jesus tenham passado a maior parte de sua
vida útil, ou o tempo de morte, na Talpiot.
Óbvio e evidente que as pesquisas se arrastarão por décadas,
e mesmo que uma prova de que realmente na Tumba Talpiot foram depositados os
restos mortais de Cristo e da sua família aparecesse agora, nesse exato
momento, ainda demoraria séculos para que isso fosse plenamente aceito, pois a
não ressuscitação de Cristo, bem com a sua possível paternidade e casamento
colocariam por terra as bases do Cristianismo.
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